Sílvia Somenzi é agraciada com a insigne Medalha Marechal Rondon
A SUCESU-RS – ASSOCIAÇÃO DOS USUÁRIOS DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES DO RIO GRANDE DO SUL é uma entidade sem fins lucrativos que promove o uso da Tecnologia da Informação e Comunicações, para que se torne um diferencial competitivo para as empresas, melhore as condições de vida para os indivíduos e sirva ao progresso da sociedade. Para tanto, assenta-se sobre os pilares da promoção e disseminação do conhecimento, da representação política de seus associados e do relacionamento.
Na data de 24/09/2009, cumprindo seu dever, a SUCESU-RS vem prestar sua homenagem àqueles que têm buscado de forma incansável o progresso de nossa área. Para tanto, contamos com o apoio da FALASP – FEDERAÇÃO DAS ACADEMIAS DE LETRAS E ARTES DO ESTADO DE SÃO PAULO, instituição cultural sem fins lucrativos, que tem por finalidade manter intercâmbio artístico, supervisionar, coordenar, fiscalizar e estimular a atividade das entidades acadêmicas e centros de alta cultura que a integram, com observância das normas e disposições emanadas das leis federais, estaduais e municipais, bem como da Confederação das Academias de Letras do Brasil.
A FALASP é encarregada da criação e elaboração de homenagens, credenciada em âmbito municipal, estadual e federal, promovendo a verdadeira política do reconhecimento.
Sobre a SUCESU:
Em agosto de 1968 surgia a SUCESU no Rio Grande do Sul, a exemplo do que havia ocorrido em 1965, no Rio de Janeiro. Criada por um grupo de usuários que se reunia para debater e buscar soluções em conjunto, inicialmente foi batizada de Sociedade de Usuários de Computadores e Equipamentos Subsidiários. Atualmente, com 41 anos, a entidade amadureceu e assim como a TIC, ampliou sua atuação e passou a ser chamada de Associação de Usuários de Informática e Telecomunicações, sendo a mais experiente entidade na área, promovendo o desenvolvimento da Informática e das Comunicações no estado e no país.
A SUCESU-RS chama a comunidade de Informática e Comunicações do Estado do Rio Grande do Sul a participar do resgate de sua história e de sua memória, prestando uma homenagem àqueles que, por pura doação, dedicaram seu tempo para que a entidade crescesse e chegasse pujante aos dias de hoje.
Sobre a FALASP:
Utilizando valores humanos e ferramentas de comunicação interativa em todo o seu universo de ação empresarial, e por prezar por soluções cada vez mais eficazes, a FALASP – Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo, no espírito de reconhecimento de tais valores humanos, com os quais no passado contamos e, no presente podemos contar, temos o prazer de comunicar-lhe que V.Sa. receberá, em Solenidade Cívica, a medalha Marechal Rondon, no grau de Comendador, honraria de tradição cultural, artística, cavalheiresca e tradicionalista, concedida pela filiada da FALASP “Academia de Letras da Mantiqueira” (criada em 1972 pela artista plástica e romancista Júlia Luiz Ruete), liberada para outorga por seu Departamento Heráldico e Cívico.
Sobre a homenagem:
O objetivo principal da entrega destas medalhas , registradas no Exercito Brasileiro sob o código B54, é o salutar reconhecimento ostensivo de práticas que contribuam para o desenvolvimento empresarial, cultural, artístico, educacional e científico para o fortalecimento das tradições régias do Brasil. A homenagem ocorreu em 24 de setembro de 2009 em Cerimônia Oficial no Restaurante La Hacienda em Gramado RS.
Sobre Marechal Rondon:
Marechal Rondon (1865-1958) nasceu na cidade de Mimoso (naquele período esta cidade pertencia a Comarca de Barão de Melgasso) no Estado do Mato Grosso, no dia 5 de maio de 1865, seu pai era descendente de portugueses, sua mãe era descendente de indios Bororós. Quando seu pai faleceu, Rondon tinha 2 anos de idade; seus estudos ficaram aos cuidados de seu tio; depois que Rondon terminou seus estudos foi ser professor, mais tarde ingressou-se no Regimento de Cavalaria no ano de 1881 e mais tarde matriculou na Escola Militar do Rio de Janeiro,. Foi indicado componente da Comissão Construtora das Linhas Telegráficas, explorando sertões do Mato Grosso, no ano de 1892. Rondon passou a cuidar dos direitos dos indios. Sua tese era esta: “Matar nunca, morrer se necessário”. Efetuou uma expedição às margens do Amazonas junto com Teodoro e Roosevelt no ano de 1913. Do ano de 1927 a 1930, foi responsável de inspecionar as fronteiras do Brasil do Oiapoque até a divisa da Argentina com o Uruguai. Foi criador do Serviço Nacional de Proteção aos Indios; em 1913 o Congresso das Raças em Londres, ressaltou que a obra de Rondon deveria ser imitada para honra da Civilização Mundial. Recebeu o título de Civilizador do Sertão, no ano de 1939 pelo IBGE, pelo trabalho realizado junto aos índios. Foi considerado grande chefe pelos indios silvícolas, e pelos civilizados Marechal de Paz. No ano de 1956 Rondon recebeu uma grande homenagem, foi dado ao Território do Guaporé o seu nome, que hoje é denominado Estado de Rondônia. Seu falecimento foi no dia 19 de janeiro do ano de 1958; seu nome completo é Cândido Mariano da Silva Rondon.